Totalmente zen. Feliz. Palavras que podem reflectir bem o estado de espírito de alguém que tecla neste momento.
Ainda à pouco se falava em solidão em outras paragens bloguisticas. Dizia lá que: "Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão a nossa alma", será que a procura é em vão?
Quando nos perdemos de nós mesmos algo deve ficar, é impossível o sentido de orientação estar tão fraco que não permita "restos de uma passagem". Às vezes é preciso virar para o lado errado, outras não ter medo de pedir indicações e outras tantas de andar às voltas nas rotundas...mas acredito que quem procura acha, e se se procura o "eu" que outrora lá esteve, há-de-se encontrá-lo, por mais distante que possa estar. Às vezes andou tanto, sozinho no meio do esquecimento, que acabou por parar no meio do desconhecido. E muitas vezes o desconhecido distante permite a reflexão, a procura e o encontro de alguém perdido outrora, alguém que agora conhece o ser estranho e ambos formam, em conjunto, um ser-humano não solitário, um ser-humano com todos os sonhos de outrora, um ser-humano com todas as experiências de agora e um ser-humano...feliz por se ter encontrado...
