quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Detesto gente malcriada e homens porcos, daqueles que no olhar já são nojentos e cujas palavras não ficam atrás...faz-me urticaria, da forte!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Já tinha ouvido histórias do género mas nunca contadas na primeira pessoa


Hoje uma amiga contou-me que outrora tinha "desprezado" um rapaz que gostava dela porque ele era mais novo, "atitudes de adolescência" disse ela. Mais tarde descobriu que estava a ser "parva" e apercebeu-se que os sentimentos dela por ele tinham crescido, embora longe ela estava determinada a que eles tivessem uma hipótese, a distância podia fazer com que isso não resulta-se mas primeiro tinha de tentar. Resolveu contar-lhe o que sentia quando se volta-sem a encontrar. E quando passado alguns dias após ter tomado essa decisão ela se encontrava a caminho da cidade que ambos partilhavam, um amigo em comum liga-lhe e conta-lhe que ele tinha sofrido um acidente e tinha falecido.

Ouvir esta história contada na primeira pessoa mexeu comigo como nenhuma outra havia feito. Por vezes, deixamo-nos andar, envolver por preconceitos idiotas, medos enraizados e toda uma outra parafernália de sentimentos adjacentes ao crescimento humano que nos esquecemos de escutar o básico, o essencial...aquilo que sentimos verdadeiramente e que, mesmo confuso, está lá e é fácil de perceber. Devemos assim deixar palavras por dizer e momentos por viver devido a estes medos e ideias pré-concebidas que a sociedade nos impinge?
Deveremos nós tomar por impulso os sentimentos que estão a flor da pele?

Seria bom que no meio de todas as vivências e crescimento a espontaneidade, a simplicidade e a capacidade de dizermos tudo aquilo que sentimos como acontece quando somos crianças, não desaparecesse ou fosse camuflado ao longo da vida.